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Autor: Age de Carvalho
118 págs – 13×20 cm
ISBN 978-65-85570-13-8

Fiquei maravilhado com o seu poema Os incêndios. E honrado com a inclusão de dois versos meus como epígrafe dessa obra excelente.  [Carlos Drummond de Andrade]

Depois de algum tempo afastado da poesia (…), experimento uma feliz reconciliação com ela, através de seu livro. Conciso, limpo de redundâncias, pareceu-me exemplo para o que se pode fazer hoje no Brasil em matéria de renovação da linguagem poética. [Affonso Ávila]

Em resumidas contas, a poesia descarnada que aqui encontramos põe em prática uma espécie de saber negativo do poético, enquanto ação paradoxal da palavra, cujo dizer se alteia quanto mais arruína os significados correntes e quanto maior é o seu poder de silêncio. (…) Praticando esse saber negativo, de que o aproximou seu fraterno parceiro e contendor Max Martins, Age de Carvalho sela a sua afinidade eletiva com os poetas que homenageia, interlocutores de constante dialogação, como João Cabral de Melo Neto, Trakl, Ungaretti, Fernando Pessoa e Marianne Moore, mas sobretudo com Paul Celan, de quem retoma a ‘litografia’, a ‘écriture d’ombres’, para empregarmos as expressões de George Steiner (…)  [Benedito Nunes]


Sobre o autor
Age de Carvalho (Belém/Pará, 1958) é poeta e designer gráfico. Vive na Europa desde 1986, entre Viena e Munique, trabalhando como designer gráfico e diretor de arte para diversas revistas austríacas e alemãs. Publicou, entre outros livros, Arquitetura dos ossos (1980), A fala entre parêntesis (com Max Martins, 1982), Arena, areia (1986), Ror: 1980-1990 (1990), Caveira 41 (2003), Seleta (2004), Sangue-Gesang (Berlim, 2006).